Chegamos aos 40 e começamos a sentir que já não somos mais as mesmas. A energia abaixa, a aparência começa a sofrer mudanças, passamos
a ficar mais reflexivas sobre o todo e o velho e bom hidratante com protetor solar já não são mais suficientes, não é mesmo?
Mas a verdade é que os 40 anos representam um marco na vida das mulheres: uma nova metamorfose que está por vir e que vai muito além da nossa
aparência. E se há algumas décadas eles eram considerados como um crepúsculo, hoje em dia, certamente são repleta de inúmeras potencialidades e transformações, que demandam, dentre tantas coisas, um novo olhar para si mesma e uma nova relação com a saúde física e mental.

Climatério
De acordo com o ginecologista e nutrólogo Sérgio Marcussi, é por volta dos 40 anos de idade que a mulher começa a sentir algumas mudanças
físicas e biológicas que indicam a transição da fase reprodutiva para a não-reprodutiva. E essas mudanças ocorrem, normalmente, em decorrência da redução progressiva dos três principais hormônios produzidos pelo ovário: a progesterona, o estrogênio e a testosterona. “A queda desses hormônios não acontece do dia para a noite e sim de forma gradativa. Ao longo de vários anos, a deficiência desses hormônios pode influenciar questões relacionadas à composição corporal, deterioração da saúde óssea, fogachos, insônia, aumento de flacidez de pele, oscilação do humor, perda de libido, dentre outras”, informa o ginecologista.
E engana-se quem pensa que esses sintomas estão diretamente ligados à menopausa propriamente dita. “A menopausa é apenas um dia na vida da
mulher, que é dia da sua última menstruação. Popularmente, as pessoas adotaram esse dia como sendo um período da vida da mulher, mas esse
período chama-se, na verdade, climatério (composto pela perimenopausa, a menopausa e a pós-menopausa) e corresponde à época de vida de uma mulher que indica essa transição. Normalmente, começa por volta dos 40 anos de idade, podendo se estender por vários anos”, explica Sérgio Marcussi.
Luiza Marilac, que hoje está com 63 anos, lembra que começou a sentir alguns desses sintomas com 42 anos e logo se deu conta do que se tratava.
“Nessa época eu me lembro de ter uma enorme variação emocional em um mesmo dia, eram altos e baixos. Também me esquecia das coisas com muita facilidade e pude notar algumas mudanças físicas, como aumento dos meus seios e uma maior dificuldade para emagrecer. Mas confesso que o que mais me incomodava eram as ondas de calor, que aconteciam de repente, sempre no período da noite e atrapalhavam bastante o meu sono”, afirma.

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