Nem sempre a espera por um filho é precedida de meses e meses de tentativa, de ansiedade, frustrações, medos e angústias. Ocorre, por vezes, de forma rápida e leve. Melhor assim… Contudo, este sonho, ocasionalmente, pode demorar anos, demandar recursos físicos, emocionais e financeiros nem sempre disponíveis a seu tempo.

Descobri baixa reserva folicular aos 30 anos de idade e vivenciei esta expectativa por quase cinco anos. A certeza de que minha hora iria chegar me sustentava, mas, após cinco tratamentos sem sucesso, já não tinha equilíbrio que fosse tão seguro assim.

De maneira natural e muito reveladora eu recebi a gravidez de forma plena, absolutamente madura e tranquila. Não que a percepção fosse tão clara e rápida, mas hoje, olhando para tudo que passei, acredito que é possível reconhecer a necessidade do movimento em nossas vidas e se conectar mais rapidamente com o benefício a ser usufruído.

Exercite-se! Vamos juntos?

Quero dizer aqui que nos tornamos “especiais” quando a vida nos coloca questões aparentemente inexplicáveis e até “injustas” em determinadas situações (como da infertilidade, por exemplo). Mas, depois de um tempo, conseguimos compreender que aquilo nos transformou de tal forma, a ponto de entender que ali existia um propósito maior.

Boa parte das mulheres mais incríveis que conheci se transformaram e descobriram seu caminho na vida após a maternidade. Mas, praticamente todas as que vivenciaram bravamente a busca pela maternidade, são mães “especiais”. Não no sentido do que é certo ou errado, apropriado ou não, mas sim no sentido da consciência de que foram preparadas em suas imperfeições para serem pessoas melhores e, consequentemente, mães melhores e mais conscientes do que antes.

Mulheres que me relataram problemas com as suas próprias mães receavam não ser boas mães em virtude de seus históricos. Precisaram reconhecer e mudar suas imperfeições como filhas para se tornarem mães. Aquelas que sequer tiveram filhos, compreenderam que existiam diversos outros papéis na vida sendo ignorados e que a não-maternidade foi importante para reconhecer-se nos demais papéis da sua vida, obtendo mais sentido nos seus objetivos. Outras, após a perda de gestações, conseguiram ressignificar e se tornaram pessoas melhores, ajudando quem, também como elas, vivenciou perdas.

Enfim, quantos e quantos projetos solidários surgem a partir de perdas, traumas e até depressões? A questão é que a dor da transformação pode ser mais leve. Por isso, observem o que a vida vem querendo lhe dizer. Uma sutil mudança no olhar pode lhe ajudar a superar com suavidade.

Deixo abaixo algumas dicas para um vivenciar consciente e leve:

  1. Medite. Potencialize-se na sua paz. Não julgue.
  2. Compreenda a lei do retorno. Cuide de quem precisa. Doe uma oração, um cuidado, um pensamento positivo.
  3. Conscientize-se de seus atos e se estes lhe trarão sentimentos bons ou ruins. Usufrua deste critério positivo ou negativo para tomar decisões.
  4. Receba… Todo problema traz uma oportunidade de aprendizado.
  5. Sonhe, acredite, escreva seus desejos. Deixe o universo agir sobre o que intencionou.
  6. Desapegue do seu ego. Aceite as possibilidades.
  7. Descubra seu EU interior e a missão de sua alma. Compreenda como essa missão te leva à satisfação pessoal e como você pode ser útil à humanidade através dela, respeitando todas as suas necessidades.

Luz e Paz!

Foto: banco de imagem

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