“Me animei muito no primeiro projeto do quarto infantil do meu filho. Já ali, a minha designer tinha a missão de criar um ambiente que durasse os primeiros três anos de vida dele. Mas, como mãe de primeira viagem, eu só não sabia que os dias passariam voando e que, pra mim e para o meu filho, o quarto não faria sentido bem antes dos três anos”, conta Ana Angélica, jornalista que está grávida do segundo filho e já busca formas de adaptar o atual quarto do primeiro filho, que possui 5 anos, e irá dividi-lo com o bebê que chegará em breve. 

Assim como para Ana Angélica, criar um espaço infantil lúdico, funcional e adaptável para diferentes fases de uma criança é um desafio bastante comum para outras mães. Principalmente quando a demanda é um ambiente para mais de uma criança, em fases tão distintas.

Arquitetos e designers de interiores costumam alertar mães e pais que o projeto de decoração de um quarto infantil não pode ser sobre o próprio gosto do adulto, mas sim para a personalidade e necessidade da criança. 

Em caso de bebês, cujo gosto e cuja personalidade ainda não são formadas, uma boa dica é não “pesar” na decoração, como se ela fosse definitiva. Porque o risco de perder a validade antes da hora é maior.

Como a dúvida sobre um quarto para acompanhar as diferentes fases do desenvolvimento infantil é bastante pertinente, criamos este conteúdo em parceria com a Monterre que vai te ajudar a entender, assim como Ana Angélica, como criar um ambiente sob medida. Confira!

Quarto infantil: diferentes fases, diferentes necessidades

 

Projetar, decorar e desenvolver um quarto infantil costuma ser prazeroso para os pais. Ao passo que desejam criar um ambiente feliz para a sua criança, é possível dizer que eles também deixam o próprio sonho ganhar corpo. 

Por isso, além de exigir extrema dedicação, pensar no quarto do filho – ou dos filhos – também é um passo divertido. O pesadelo surge quando o quarto se torna um ambiente limitado e não se adequa à idade da criança. 

Assim, é importante lembrar que, entre 0 e 2 anos de idade, o quarto precisa ter tudo para um bebê. Entre os 2 e 4 anos, a maior preocupação é com a interação saudável e livre da criança com o espaço, que também já inicia os estudos. A partir daí, a criança já tem as suas preferências que podem divergir das preferências dos pais. 

Entre 5 e 7 anos, há uma demanda maior por organização entre materiais de estudos, brinquedos, telas digitais e também por um espaço que contemple coleguinhas para brincar junto. Entre 8 e 10 anos, a criança busca cada vez mais por individualidade e por um modo único de estar no mundo. Por isso, ela tende a almejar espaços maiores para si. Após essa fase, que já adentra a pré-adolescência, a individualidade ganha caráter de privacidade e o quarto se torna o mundo do filho.

6 dicas para criar um quarto infantil para diferentes fases

 

Mesmo contando com a ajuda de um profissional para compor um quarto atemporal para a sua criança ou para criar um ambiente para crianças de idades diferentes, é importante que você, mãe ou pai, saiba como orientá-los para que um projeto lindo não se torne uma frustração futura.

Tudo porque as crianças se desenvolvem muito rápido e o que elas amam agora podem não amar no dia seguinte. Ou, ainda, porque como apontamos anteriormente nem sempre o que dita a decoração é o gosto da criança, mas sim o gosto do adulto. Então, vamos lá, porque decoração é para se divertir!

1. Opte por acabamento de alta qualidade

 

Escolha móveis com alto padrão de qualidade desde o quarto para bebê. A qualidade da matéria-prima e do acabamento vai ajudar em adaptações desde a primeira infância até à fase adolescente, por que não? Além de serem mais versáteis, eles também proporcionam segurança em qualquer época para o seu filho.

2. Não se limite a cores únicas

 

Em vez de tonalidades por gênero (rosa ou azul) ou ainda de tonalidades neutras (branco, amarelo ou cinza), use e abuse de cores nos objetos infantis. A mistura de cores nos objetos torna o quarto lúdico e atraente. 

Quando se concentra na diversidade de cores nos objetos, você adquire um ambiente mais vivo e orgânico. Pois, os objetos vão mudando de acordo com a fase da criança e, assim, as cores também.

3. Não se apegue a temas

 

A insistência de pais e também das crianças em quartos temáticos pode levar o espaço a perder a validade rápido. As crianças passam por inúmeros estímulos, se interessam por inúmeras pautas e dificilmente se fixam em um mesmo tema por longo tempo. 

Por isso, um desenho ou personagem que elas adoram hoje pode facilmente ser esquecido em uma semana. Em vez de mudanças robustas para temas, novamente: diversifique nos objetos de decoração, como roupas de cama, brinquedos, livros e outros itens de decoração.

Caso seu filho insista em temas, uma boa saída é usar papéis de parede infantis, pois são fáceis de trocar e conferem muitas possibilidades para mudar a atmosfera do quarto.

4. Crie espaços funcionais e adaptáveis

 

Não foque apenas na decoração, observe como fazer um uso inteligente da estrutura do quarto. Na posição do berço, onde possivelmente não bate sol direto, poderá ser inserida a futura cama. 

E onde também entra a luz natural poderá ser posicionada a mesa de estudos do filho que já está na idade de conciliar brincadeira, leitura e atividades escolares.

5. Móveis versáteis

 

Já que falamos sobre marcenaria e sobre funcionalidade no quarto infantil, não é interessante desenvolver móveis fixos além do armário. Uma saída é, desde o quarto do bebê, solicitar para o seu arquiteto um projeto que vislumbre alterações de mobiliário para dali a 2, 4, 6 anos e assim por diante. 

Uma boa notícia é que, cada vez mais, tanto a indústria de móveis quanto os especialistas em projetos residenciais já pensam em móveis multifuncionais. Assim, um berço pode se transformar em minicama ou a cama, que era uma mesa de apoio para itens do bebê, pode se transformar em mesa de estudos. Por isso, é sempre bom ficar atento à flexibilidade do quarto. 

6. Espaço para guardar objetos

 

E já que estamos falando em objetos variados, um dos principais motivos para a criança perder o interesse rápido em algum brinquedo é que ele costuma ser guardado em baús e armários, em vez de estarem à vista. Já pensou em nichos ou prateleiras especiais para esses itens? Assim, a criança adquire maior percepção de volume e esses mesmos espaços podem ser otimizados, com o tempo, para livros, games e outros itens que variam de acordo com a idade.

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