“Liberte-se das suas próprias crenças. Faça aquilo que te faz feliz”!

Quando digo essa frase não quero dizer para você não ter crenças ou deixar de acreditar naquilo que considera importante. No entanto, muitas vezes, a cultura estipulada pelos nossos pais, ou algum acontecimento marcante na nossa infância, ou até mesmo problemas enfrentados por pessoas próximas nos limita e faz com que nosso cérebro fique “treinado” para pensar que o mesmo acontecerá conosco. Tomamos todos esses fatos como verdade absoluta e viver novas experiências nos parece absurdo.

Confesso que não é nada fácil nos libertar das nossas crenças limitantes, pois estas nos acompanham desde a infância. Mas isso é um exercício diário. Por esse motivo, é importante focar naquilo que nos motiva, fazer uma autocrítica e saber onde é nosso ponto fraco para buscar conhecimento e meios para evoluirmos. O fator principal é entendermos em qual área de nossas vidas devemos progredir. Somente assim conseguiremos nos encontrar e nos libertar destas crenças

Vou te dar um exemplo clássico de como isso acontece: a maioria de nós brasileiros (e falo nós porque eu também passei por isso e foi difícil mudar) tem a cultura de sermos empregados; nascemos doutrinados a estudar muito para arrumar um bom emprego. Outro dia um amigo me ligou perguntando se Farmacêutico ganhava bem e essa pergunta me fez refletir no que seria ganhar bem. Minha resposta instantânea, pois isso faz parte do meu conceito de vida: “não tenho nem idéia, ganhar bem não é inerente à profissão e sim ao profissional. Conheço farmacêutico com um excelente patamar financeiro, qualidade de vida e feliz, assim como conheço farmacêutico desempregado, frustrado e que desistiu da profissão, todos formados na mesma universidade”. Então, ganhar bem tem a ver com a profissão? Não! Mas como nascemos doutrinados a ter um bom emprego, esquecemos de pensar no que nos faz feliz e qual valor tem nosso trabalho. Buscamos aquilo que nos traz momentos felizes e deixamos de pensar na felicidade como um todo, em um processo contínuo de superação do meu próprio eu.

E é justamente por pensar e fazer o que ama que um profissional consegue ser feliz e próspero. Ele consegue empreender porque pensa nisso 24 horas por dia, respira sua função, tem novas idéias a todo momento, cria formas diferenciadas de fazer seu negócio fluir. Um pensamento empreendedor tem a ver com a essência da pessoa e isso é transmitido para o seu negócio de forma natural. Empreender por empreender, apenas para ganhar dinheiro, não te trará prosperidade, porque não faz parte de você, então as ideias não irão surgir.

Se você quer viver como empreendedor passe a pensar como um, procure nas pequenas coisas aquilo que te faz feliz. Momentos felizes serão passageiros e a felicidade tem que ser constante na sua vida. Olhe para o porteiro, a faxineira, o lixeiro, o pintor, o médico ou o advogado trabalhando e pense: eu faria isso sem pensar em dinheiro? A partir daí suas idéias irão fluir e você vai começar a pensar e agir como empreendedor.

As ideias são soltas, alguém no mundo um dia terá a mesma ideia que você, mas se elas não foram colocadas em prática por medo ou por crenças antigas e limitantes, alguém vai colocar e você mais uma vez se frustrará. Portanto, use seus conhecimentos e habilidades para tomar atitudes que te trazem felicidade plena.

Colaboração: Fabrício Martins.

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